Ponte da Barca recebe esta ano na sua Romaria José Cid, um dos melhores artistas portugueses.
Nascido na Chamusca em 1942, ou seja, há 77 anos, José Cid integrou na segunda metade dos anos 50 aquela que é considerada a primeira banda de rock portuguesa: os Babies. Passou ainda por grupos como o Conjunto Orfeão, o Trio Los Dos e Os Claves antes de fundar o Quarteto 1111 com o qual gravou os seus primeiros discos. Nos anos 70 integrou os Green Windows, mas numa altura em que desenvolvia já uma carreira a solo iniciada em 1971 com o álbum “José Cid” (que recentemente foi reeditado em vinil pela Armoniz). A sua discografia integra, entre muitos títulos, o álbum “Dez Mil Anos Depois Entre Vénus e Marte” (1978) que se tornou uma referência nos universos do rock progressivo e que recentemente teve expressão em palco e surgiu em 2016 num disco ao vivo. Recentemente, José Cid figurou nos créditos de “Marcy Me”, um tema do álbum 4:44, de JAY-Z, ao lado de Tozé Brito, como co-autor da canção dos Quarteto 1111 que o produtor No I.D. samplou.
José Cid participou pela primeira vez no Festival da Canção em 1968 com “Balada para D. Inês”. Regressou por diversas vezes como autor e intérprete, tendo representado Portugal na Eurovisão em 1980 com “Um Grande Grande Amor”. Em 1998 integrou os Alma Lusa, que levaram à Eurovisão o tema “Se Eu Te Pudesse Abraçar”, de sua autoria.
Do concerto que será apresentado em Ponte da Barca, na Romaria de São Bartolomeu, e como o próprio afirma com o seu humor habitual, dizem ser “O melhor concerto do país”. Em palco será acompanhado por um quinteto composto por cinco músicos: Amadeu Magalhães( Cavaquinho, gaita de foles, etc), Manel Marques (Saxofone), Pepe (Baixo), Xico Martins (Guitarra) e Samuel Henriques (bateria). Será um espectáculo recheado de grandes êxitos da sua carreira.
Dia 21 de agosto, 23h00
Local: Palco CA Noroeste – Praça Terras da Nóbrega
Entrada livre